Trinta anos após a internet comercial chegar ao Brasil, a combinação de redes sociais e IA expõe um duplo risco: jovens formados por chatbots sem pensamento crítico e uma sociedade refém de algoritmos que vendem dados, propagam desinformação e incentivam consumismo. Big techs, cientes dos danos à saúde mental e à democracia, priorizam lucros. A “modernidade líquida” de Bauman soma-se à superficialidade informativa e às barreiras de acesso a fontes confiáveis. Especialistas defendem governança proativa, regulação séria, educação digital crítica e o Triple Bottom Line para construir um ecossistema tecnológico sustentável e centrado no bem estar.
