A tributação dos super-ricos está sendo discutida no G20.
A Cúpula do G20 de 2024, realizada entre 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, marca a primeira vez que o evento ocorre no Brasil. Sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, temas centrais como a reforma das instituições globais , a transição energética sustentável e a inclusão social estão em pauta.
Lula defende a taxação dos super-ricos, uma proposta que ganhou apoio de figuras como Bill Gates, cofundador da Microsoft. Gates argumenta que o excesso de riqueza precisa ser redistribuído para beneficiar a sociedade como um todo. No entanto, a proposta enfrenta resistência de líderes como Javier Milei, da Argentina, e Donald Trump, dos EUA, que se opõem ao aumento de impostos sobre os mais ricos.
O Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, viveu um agravamento da pobreza durante a pandemia de Covid-19. Segundo o Banco Mundial, os 10% mais ricos têm uma renda 50 vezes maior que os 10% mais pobres. Dados da Oxfam mostram que 63% da riqueza nacional estão concentrados em 1% da população, enquanto os 50% mais pobres detêm apenas 2%.
Essas desigualdades colocam em evidência a necessidade de mudanças estruturais urgentes, mas enfrentam barreiras devido à concentração de poder econômico e político. A luta por justiça social e redução da desigualdade é um dos principais desafios discutidos nesta Cúpula.