O Brasil declarou guerra aos celulares na escola.
A ALESP aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos por alunos nas redes de ensino de São Paulo, ainda pendente de sanção do governador Tarcísio de Freitas. O objetivo é combater os impactos negativos no desempenho acadêmico e na saúde cognitiva, com estudos recentes de que o uso excessivo de telas pode causar déficits neurológicos. No entanto, a crítica recai também sobre o sistema educacional: pesquisas apontam falhas nos métodos de ensino, falta de formação adequada para professores e redução de investimentos na educação. A medida suscita o debate sobre se a culpa recai injustamente nos dispositivos, comparando a situação à resistência histórica a inovações tecnológicas como a escrita.